Pela primeira vez no mundo, um órgão governamental de estudos sobre extraterrestres e objetos voadores não-identificados (OVNIs) tornou públicos os seus estudos, realizados ao longo dos últimos 30 anos na França. Desde o final do mês de março, estão na Internet (www.cnes-geipan.fr/geipan) parte dos arquivos do Grupo de Estudos e Informações de Fenômenos Aeroespaciais Não-Identificados (Geipan), sediado em Paris e ligado ao governo francês. Confira alguns casos abaixo.
Entre os documentos, serão progressivamente colocados online os cerca de 380 casos de supostas aparições extraterrestres ainda sem resposta, apesar das pesquisas. A idéia do órgão de pesquisas, vinculado ao Centro Nacional de Estudos Espaciais - responsável de propor ao governo francês a política especial do país na Europa -, é disponibilizar seus 1650 arquivos na rede, com livre acesso a qualquer pessoa do mundo.
São relatos, fotos, vídeos, mapas e desenhos fornecidos pelas testemunhas dos fenômenos e também as explicações do que aconteceu - ou a atestação de que o fato prossegue como uma incógnita, mesmo após tentativas de elucidação pelos pesquisadores do Geipan. Um exemplo é a aparição de uma grande esfera na propriedade de um agricultor em Trans en Provence, no sul da França, cujos resquícios no solo os pesquisadores até hoje não conseguiram explicar.
"Não haverá nenhuma seleção de arquivos. Nós começamos por publicar os casos a partir de 20 anos atrás o grupo existe há 30 anos, mas o site será regularmente atualizado até a publicação da totalidade do material. Atualmente, 25% deles, ou seja, 400 estudos, estão online", explicou o diretor do Geipan, Jacques Patenet. A única censura, disse Patenet, será das informações referentes às testemunhas dos fenômenos. A princípio, não será possível identificar quem relatou os fatos nem o lugar preciso onde ocorreram, para preservar a privacidade das fontes.Longa espera
A idéia de publicar os arquivos na Internet é antiga: desde 2001 o grupo tentava desenvolver a melhor tecnologia para catalogar as quase 100 mil páginas de documentos no espaço virtual. Depois de vencer barreiras jurídicas que impediam divulgação, em 2005 o Geipan havia enfim anunciado o início das publicações, mas um problema técnico freou os planos por mais dois anos, até que na semana passada o projeto foi posto em prática.
Do total de estudos, 9% foram perfeitamente identificados, 33% foram "provavelmente identificados", 30% são fenômenos cuja explicação ainda é desconhecida por falta de dados e 23% encontram-se sem solução. Conforme afirmou Patenet, a vontade de oferecer transparência ao público, à mídia e à comunidade científica foi o que motivou a iniciativa.
"Queríamos dar um sinal às pessoas que testemunham os fenômenos, para que elas saibam que seus relatos são todos estudados com seriedade", disse o pesquisador, lembrando que "absolutamente todos" os arquivos serão divulgados.
domingo, 1 de junho de 2008
Piloto teria avistado um disco voador durante vôo
Vinte e oito de janeiro de 1994. O céu estava perfeitamente aberto e um airbus A300 da Air France que fazia a trecho Nice-Londres se encontrava a 11,9 mil metros de altura, sobrevoando a região parisiense a 650 km/h. A torre de comando avisou, então, o comandante de bordo sobre a existência de um objeto semelhante a um balão meteorológico, à esquerda da aeronave.
O piloto e o co-piloto checaram ao redor e logo perceberam o objeto, que não se pareceria a nada que eles jamais haviam visto: seria um grande disco marrom-avermelhado cuja forma estaria constantemente mudando. O disco estaria a 10,5 mil metros de altitude, em meio às nuvens. O avião cruzou, então, progressivamente a trajetória do objeto, que desapareceu um minuto depois de avistado.
O comandante, temendo ser ridicularizado, não se manifestou sobre o ocorrido até fevereiro de 1997, quando uma revista semanal francesa revelou seus testemunhos relatados à Aeronática. Três anos de investigações depois, em junho de 2000, as conclusões ainda não eram claras - como não o são até hoje.
Não foi constatada nenhuma correlação entre o que o radar assinalou e o fenômeno observado pelos pilotos, cujos testemunhos seguiram inalterados após diversas reconstituições do famoso vôo. "O fenômeno continua excepcional, não foi explicado até hoje e deixa a porta aberta a todas as hipóteses", afirma o Geipan.
O piloto e o co-piloto checaram ao redor e logo perceberam o objeto, que não se pareceria a nada que eles jamais haviam visto: seria um grande disco marrom-avermelhado cuja forma estaria constantemente mudando. O disco estaria a 10,5 mil metros de altitude, em meio às nuvens. O avião cruzou, então, progressivamente a trajetória do objeto, que desapareceu um minuto depois de avistado.
O comandante, temendo ser ridicularizado, não se manifestou sobre o ocorrido até fevereiro de 1997, quando uma revista semanal francesa revelou seus testemunhos relatados à Aeronática. Três anos de investigações depois, em junho de 2000, as conclusões ainda não eram claras - como não o são até hoje.
Não foi constatada nenhuma correlação entre o que o radar assinalou e o fenômeno observado pelos pilotos, cujos testemunhos seguiram inalterados após diversas reconstituições do famoso vôo. "O fenômeno continua excepcional, não foi explicado até hoje e deixa a porta aberta a todas as hipóteses", afirma o Geipan.
Crianças teriam visto 4 extraterrestres em Cussac
O caso de Cussac, ocorrido 11 anos antes da criação do Geipan, foi selecionado como um representante dos "casos de terceiro tipo" - aqueles em que se, apesar da abundância de dados, os pesquisadores não conseguem chegar a uma explicação racional ao acontecimento. Foi por isso que, em 1978, o Geipan decidiu realizar investigações sobre este que resta como o mais misterioso dos casos envolvendo extraterrestres na França.
Em 29 de agosto de 1967, um menino de 13 anos e sua irmã de 9 tomam conta do rebanho de vacas da família nas proximidades de Cussac. O menino percebe, então, que a cerca de 80 metros deles subitamente aparecem quatro pequenos seres pretos, de cerca de 1,2 m de altura, os quais o menino considera, à princípio, como sendo quatro crianças.
Os seres estariam próximos de uma esfera posta sobre o campo. O menino chama sua irmã para lhe alertar sobre a presença das quatro crianças negras, os irmãos olham os seres e, quando percebem, os quatro parecem estar levitando em direção ao alto da esfera, onde três entram, de cabeça. Simultaneamente a bola teria começado a levantar e o quarto dos "homenzinhos", que havia voltado para pegar alguma coisa no solo, também entra na esfera, enquanto a suposta nave já voava acima das árvores.
A esfera sobe silenciosamente em espiral de quatro a seis voltas de diâmetro crescente, antes de desaparecer rapidamente, fazendo um barulho estridente. Durante a subida, o objeto fica cada vez mais brilhante, até que se transforma em cegamente luminosa, ao mesmo tempo em que exala um odor forte de enxofre que se mantém por horas após a partida do objeto misterioso.
As crianças, muito surpresas, entram chorando na fazenda. O pai delas contata imediatamente a polícia, que constata, no local, o cheiro de enxofre e as marcas na grama onde a nave teria pousado.
A investigação do Geipan onze anos depois mostrou que as descrições feitas continuavam em perfeita coerência com as feitas em 1967. As medidas em teodolito permitiram avaliar em torno de 5 m o diâmetro da esfera. A duração do forte barulho da partida foi coerente nas descrições feitas pelas crianças separadamente e por mais outra pessoa que o escutou, mesmo que mais afastada. Os três também identificaram com clareza o cheiro que sentiram naquele dia, depois que os técnicos apresentaram-lhes o enxofre misturado a diversos outros odores.
Nenhuma explicação racional foi encontrada pelo Geipan para este dia de suposto "encontro excepcional entre as crianças e os seres insólitos", conforme narra o relatório. "É impossível negar o comportamento inteligente e tendido a apresentar uma tecnologia que nos é totalmente desconhecida", diz o estudo.
Redação Terra
Em 29 de agosto de 1967, um menino de 13 anos e sua irmã de 9 tomam conta do rebanho de vacas da família nas proximidades de Cussac. O menino percebe, então, que a cerca de 80 metros deles subitamente aparecem quatro pequenos seres pretos, de cerca de 1,2 m de altura, os quais o menino considera, à princípio, como sendo quatro crianças.
Os seres estariam próximos de uma esfera posta sobre o campo. O menino chama sua irmã para lhe alertar sobre a presença das quatro crianças negras, os irmãos olham os seres e, quando percebem, os quatro parecem estar levitando em direção ao alto da esfera, onde três entram, de cabeça. Simultaneamente a bola teria começado a levantar e o quarto dos "homenzinhos", que havia voltado para pegar alguma coisa no solo, também entra na esfera, enquanto a suposta nave já voava acima das árvores.
A esfera sobe silenciosamente em espiral de quatro a seis voltas de diâmetro crescente, antes de desaparecer rapidamente, fazendo um barulho estridente. Durante a subida, o objeto fica cada vez mais brilhante, até que se transforma em cegamente luminosa, ao mesmo tempo em que exala um odor forte de enxofre que se mantém por horas após a partida do objeto misterioso.
As crianças, muito surpresas, entram chorando na fazenda. O pai delas contata imediatamente a polícia, que constata, no local, o cheiro de enxofre e as marcas na grama onde a nave teria pousado.
A investigação do Geipan onze anos depois mostrou que as descrições feitas continuavam em perfeita coerência com as feitas em 1967. As medidas em teodolito permitiram avaliar em torno de 5 m o diâmetro da esfera. A duração do forte barulho da partida foi coerente nas descrições feitas pelas crianças separadamente e por mais outra pessoa que o escutou, mesmo que mais afastada. Os três também identificaram com clareza o cheiro que sentiram naquele dia, depois que os técnicos apresentaram-lhes o enxofre misturado a diversos outros odores.
Nenhuma explicação racional foi encontrada pelo Geipan para este dia de suposto "encontro excepcional entre as crianças e os seres insólitos", conforme narra o relatório. "É impossível negar o comportamento inteligente e tendido a apresentar uma tecnologia que nos é totalmente desconhecida", diz o estudo.
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